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Ontem, aproveitei uma parte do feriado para aconchegar-me junto da luz azul da televisão e gastar umas boas gargalhadas com a reposição na Sic Radical do Seinfeld, devidamente legendado: toma, Miguel de Vasconcelos! Querias tudo dobrado, não era?!
E, enquanto ouvia George Costanza, apercebi-me que faço parte da última geração analógica. Nasci antes da massificação da internet e quando finalmente surgiu a internet era a 56k, o que desaconselhava o visionamento de vídeos. Desta forma, para acompanhar uma série estava dependente dos horários e humores da estação. Se por azar esta se chamasse TVI era necessário uma ainda maior força de vontade: aturar aqueles filmes série B (no mínimo) que antecediam o episódio de sexta-feira do Seinfeld não é para todos.
No entanto, todo este esforço valia a pena: tentar conter o riso para evitar que toda a casa acordasse levava, como toda a gente que alguma vez o fez sabe, a que o riso aumentasse exponencialmente, e que explodia quando no fim as história dos protagonistas se uniam, atingido o climax. No dia seguinte juntava-me à tribo de olheiras bem cavadas para remomerar as piadas e soltar novas gargalhadas.
Perguntou-me, " e não te apoquenta estares solteiro, não pensas nisso?". Não, nem por isso. Faço minhas as palavras do Seinfeld:
Em ambos os casos ele tem razão.A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.