Listas multiplicam-se. As dez melhores músicas, os filmes, os vestidos no casamento real, todo e qualquer motivo serve para fazer uma lista. E todas estas listas são apresentadas em contagem decrescente, que nos tornam indefesos perante a curiosidade em saber qual é o número um.
O quotidiano transformou-se também numa série de contagens decrescentes: faltam dois dias para o fim-de-semana, sete horas para acabar o dia de trabalho, quatro horas de sono...O momento perde-se sem o seu usufruto. A atenção prende-se com a próxima barreira, o próximo marco, um mito de Sísifo invertido.