Para mim o Windows morreu na versão 98. Na altura o meu pai tinha comprado um g3, ou g4, já não sei bem, que vinha com o sistema mac os 9 e com os programas do iLife. Lembro-me na altura de achar incrível poder editar no iMovie uma viagem de férias pela europa e de seguida gravar no iDvd esse mesmo filme com menus que pareciam profissionais. Lembro-me de ter visto pela primeira vez um computador a trabalhar em dois ecrans. E por fim, conheci o premiere, apaixonei-me por edição e assim escolhi o meu caminho académico e profissional. Em 2003 comprei o meu primeiro mac, um iBook, e começou assim uma febre pela marca.
Esta febre foi, e é, muito complicada de gerir dado que os meus valores não se dão muito bem com a necessidade do material. Mas esta febre era não pela marca, mas pelo homem. O Steve deu uma cara, um sentimento, um ideal a uma marca. E as pessoas aderiram. Eu aderi. Foi o melhor vendedor de produtos. De produtos que funcionam. Mais do que isso, a ele se deve a Pixar. A responsável por eu gostar hoje de animação. Cinema e tecnologia para ver esse cinema ligadas ao mesmo homem. Genial.
E one more thing, as keynotes dele foram brilhantes. Vi-as religiosamente como se do melhor filme se tratasse.
O Steve mudou tudo.