Nada me apraz dizer sobre a celebração da Queda do Muro, por agora vivo aqui e informei-me dos eventos pela Comunicação Social. Além dos políticos e dos directamente envolvidos nos actos, palpita-me que a maioria dos visitantes não passava de turistas.
Poderá ser má ideia não fazer "parte da história" mas não estou aqui de visita esporádica e não é por se celebrar a Queda do Muro que tenho de ter algo a dizer...
Como também não é por não estar aí, perto do vosso olhar, que tenho de ter algo a dizer (escrever!). Eu nunca tenho muito a dizer (momento humorístico da noite!) e o que há é de foro bastante mais pessoal. Sendo que por agora os olhares não se cruzam e o facto de viver em Berlim não torna a minha existência metafisicamente diferente e, como tal, não me torna mais confiante na qualidade das ideias que possa querer partilhar, não há nada a acrescentar.
Acho curioso que a manifestação que tenha dado origem à Queda simbólica do Muro tenha partido de uma má interpretação de um oficial da RDA. Este facto passa de curioso a irónico quando, nos dias que correm, há muros, metafísicos ou não, que se criam da mesma maneira e sem tanta pompa mediática...
Não tenho olhares, apenas factos banais:
Fiz pela primeira vez na vida yoga... Algo que estava a adiar há uns bons 5 anos. Mas acho que comecei da pior maneira; com temperatura ambiente de 40 graus. Resisiti, com preserverança e orgulho à primeira hora, os últimos 30 minutos foram passados a meditar, ou seja, a descansar as perninhas!
Continuo sem me inscrever num curso de Alemão, pelo que todos os dias sou assolada pelo medo de ter que comunicar na dlta Língua.
Devo estar doente porque começo a achar que não está frio.
Nada se passa por aqui e não sei qual vai ser o meu próximo "aqui".
Dada a data especial, achei por bem interromper o record que estava a criar...
... Ah sim, fui ao mini-concerto dos U2 na Brandenburger Tor, mas isso já sabiam! ;) e posso acrescentar que foi bastante melhor do que o do Mitch!