A austeridade já foi desmontada teórica e empiricamente. Os seus defensores, porém, continuam a refugiar-se na ausência de alternativas; esquecem-se, parafraseando DFW, que a etiologia e o diagnóstico são os pressupostos da cura e que apenas com a revelação do erro é que se pode originar uma resposta.
Por outras palavras, a recusa é uma escolha.
E, é por isso que um dos desafios da próxima geração será compreender como foi possível insistir na austeridade se era matéria assente que esta não só não funciona como ainda consegue ser contraproducente.
Será inércia? Incompetência? Falta de imaginação?
Boa sorte para eles.