Més que un grup
A vontade era muita, o tempo é escasso mas espero por eles no Dragão!

A vontade era muita, o tempo é escasso mas espero por eles no Dragão!
Nada a fazer!
O Verão não chega.
As esplanadas saem da sua hibernação apenas para encontrar uma chuva, que, tal como aqueles convidados que se recusam a sair, insiste em dizer sempre mais uma palavra.
Eu, ao contrário do JSP, não sou um fanático desta estação e como tal incapaz de viver sempre com sol e temperaturas altas.
Adoro ouvir uma tempestade embater nos vidros da casa, enquanto acordo lentamente sob os cobertores espessos de algodão.
Mas caramba, Julho é Verão! Por isso vamos lá que se faz tarde...
"El modelo de vocación profesional que implicaba un proyecto vital de futuro y un destino final conocido, con sus esfuerzos y contraprestaciones, ha desaparecido. Ahora, la incertidumbre se impone en el trabajo y en la pareja y no está claro que la dedicación, el compromiso, el estudio o el título, vayan a tener su correspondiente compensación laboral y social", afirma.
...
"Aplican la estrategia de flexibilizar los deseos y de restar compromisos; nada de esfuerzos exorbitantes cuando el beneficio no es seguro. Como el riesgo de frustración es grande, prefieren no descartar nada y definirse poco", explica Eduardo Bericat. A eso, hay que sumar un acusado pragmatismo -nuestros chicos son poco idealistas-, y lo que los expertos llaman el "presentismo", la reforzada predisposición a aprovechar el momento, "aquí y ahora", en cualquier ámbito de la vida cotidiana.
...
Más apocalíptico se manifiesta Alain Touraine en el prólogo del libro de José Félix Tezanos. "Nuestra sociedad no tiene mucha confianza en el porvenir puesto que excluye a aquellos que representan el futuro" (...) "Se piensa que los jóvenes van a vivir peor que sus padres", escribe el intelectual francés. Y añade: "Avanzamos hacia una sociedad de extranjeros a nuestra propia sociedad" (...) "Si hay una tendencia fuerte, es que tendremos un mundo de esclavos libres, por un lado, y a un mundo de tecnócratas, por otro" (...) "Los jóvenes tienen que trabajar de manera tan competitiva, que se acaban rompiendo (...) No están sólo desorientados, es que, en realidad, no hay pistas, no hay camino, no hay derecha, izquierda, adelante, detrás".
...
"Nadie parece saber, en efecto, con qué se sustituirá la vieja ecuación de la formación-trabajo-estatus estable, si, como pregonan estos sociólogos, la educación en la cultura del esfuerzo toca a su fin y gran parte de los empleos apenas darán para malvivir. Aunque estamos ante una generación pragmática que no ha soñado con cambiar el mundo, muchos estudiosos creen que la juventud no permitirá, sin lucha, la desaparición de la clase media. "El mundo que alumbró la Ilustración, la Revolución francesa y la Revolución industrial está agotado. La superproducción y la superabundancia material en estructuras de gran desigualad social carecen de sentido, hay que repensar muchas cosas, construir otra sociedad", afirma Eduardo Bericat.
Las dinámicas encaminadas a establecer nuevas formas de relaciones personales, la búsqueda de una mayor solidaridad y espiritualidad, más allá de los partidos y religiones convencionales, los intentos de combatir la crisis y de conciliar trabajo y familia, el ecologismo y hasta el nihilismo denotan, a su juicio, que algo se mueve en las entretelas de esa generación. "Son alternativas que, aisladamente, pueden resultar peregrinas, pero que, en conjunto, marcan la búsqueda de un nuevo modelo de sociedad", dice el profesor. ¿Será posible que esta juventud supuestamente acomodaticia y refractaria a la utopía sea la llamada a abrir nuevos caminos?
Generación 'ni-ni': ni estudia ni trabaja in El País
Desculpa o atraso. Talvez devesse pedir desculpa pelo conteúdo também... Lamento não ter fotos nem grandes histórias ou esperança. A inutilidade da minha existência em Berlim toma vida com estas palavras, através das quais os sentimentos e pensamentos inatingíveis se tornam verdades incontornáveis.
Não estou a fazer nada, não tenho vontade de fazer nada... Palpita-me que não vou fazer nada. São quase 3 os meses de vida em Berlim, sendo que destes, o último já não trouxe incertezas financeiras. E eu continuo sem aulas de Alemão, sem casa nova e sem projectos... Só ideias antigas de projectos de outros.
Berlim, ao contrário de Barcelona, não me traz independência e aventura. Talvez seja eu que tenha trazido para Berlim o facilitismo e comodismo português (?), não! O meu facilitismo e o meu comodismo. Em Berlim estou a repetir os erros do passado, em Berlim não estou a ousar, em Berlim estou a ser a inquietude que desprezo, em Berlim estou à espera que o tempo passe, à espera que o erro seja demasiado óbvio, seja insustentavelmente pesado para o continuar a ignorar. Em Berlim estou a deixar para trás a Sofia que já fui. Não sou Berlim, apenas estou em Berlim.
No twitter do Rui Rio escreveu-se o seguinte: "Na sala pequena do Rivoli estreou a Piaf e, na grande, a Gaiola das Loucas. Ambas de La Feria.Estão ao nível do que de melhor há no mundo." Já se sabe que para o Rui Rio o La Féria é o único que o leva ao teatro. No entanto, há companhias de teatro no Porto que, sabe-se lá porquê, teimam em existir e em fazer peças de teatro. Coisas de artistas. Ora, sendo o sr. Rui Rio presidente da câmara, era simpático divulgar as outras peças que por cá andam e as companhias que o fazem. Até porque algo me diz que o La Féria deve ser o que menos precisa de publicidade gratuita. Digo eu...
O Presidente Cavaco Silva tentou emendar um erro que cometeu no passado. Não conseguiu, ainda fez pior. O Cavaco tem pinta para o dia de Portugal:
Ao ler a entrevista de Jorge Palma no Expresso recordei-me, de imediato, os primeiros versos de Howl, o soberbo poema de Allen Ginsberg:
I saw the best minds of my generation destroyed by madness, starving
hysterical naked,
dragging themselves through the negro streets at dawn looking for an angry
fix,(...)
E, fiquei zangado com todo aquele talento desperdiçado, a pensar no que podia ter sido...mas, ao mesmo tempo, maravilhado com todo aquele talento que nos brinda!!!
Finalmente estive do lado dos vencedores numa eleição! A abstenção ganhou com mais de 60%.
Mas porquê não cumpriste com o teu dever cívico? - perguntam vocês.
Terá sido porque não acredito nos partidos? Ou porque 22 deputados em mais de 600 não farão grande diferença? Ou, ainda, porque existiram poucas propostas credíveis sobre a Europa e o seu futuro? Ou, muito simplesmente, tive coisas mais importantes para fazer?
Na verdade foi uma questão de ferrugem...
... que a Sofia esteja em Berlim e não haja um post, uma foto, um comentário sobre o assunto. Tenho dito.
Ando a legendar uma série de documentários sobre desastres naturais. E neles é recorrente ver as pessoas a dizerem coisas do estilo: "Só tenho de agradecer a Deus por me ter salvo..." Ora, eu da minha parte ficava muito agradecido caso um tsunami invadisse a minha cidade e eu um dia antes tivesse partido para Berlim. Com toda a minha família e amigos. Ou então, ainda mais directo, caso uma voz do céu me dissesse que no dia seguinte um tornado iria varrer a cidade. E já agora essa voz podia avisar a cidade inteira. Faz-me confusão agradecer a Deus, e não é por ele não existir, mas sim porque foi ele que os colocou lá! Se um criminoso entrar em minha casa e matar os meus pais mas poupar-me, eu certamente não lhe vou agradecer. Pronto, não estou a dizer nada de original ou de interessante. Mas só agora acabei o trabalho. E ele deixa-me louco.
José Saramago esteve, esta tarde, na Feira do Livro do Porto. E eu fui lá? Fui? Não. E porquê? A resposta é simples: por preguiça. Não tinha de ir trabalhar e parecia que ia chover. Andei na net, no piano e entretanto a hora passou. Agora estou arrependido e estou aqui a pensar que devia ter ido? Estou sim senhor! Viver comigo próprio às vezes é complicado.