O mundo pode não acabar em 2012, mas a minha viagem não teve tanta sorte e chegou mesmo ao fim. Uma tesourada simples, sem grandes floreados, cortou a minha ligação ao mundo idílico que correspondia ao “tudo incluído”.
De regresso ao aeroporto reencontrei os meus companheiros da viagem de ida: as caras eram mutuamente reconhecidas, porém não tão conhecidas que permitissem dizer “olá”, um sentimento estranho, hesitante. No entanto, não eram exactamente as mesmas pessoas, a tez era ligeiramente mais escura e estavam acompanhados de sombreros. O que irão fazer com os sombreros é uma pergunta que até hoje não vislumbrei uma resposta satisfatória, guardados no fundo do armário a mais benigna.
E antes de embarcar mais uma fila, esta servia unicamente para pagar uma taxa para sair do país (hum...também não percebi). Enquanto liquidava a taxa a simpática funcionária perguntou-me para onde ia “Casa, sempre para casa”.