Nestes últimos dias, com a atenção avassaladora dada à eleição do Papa, a Igreja Católica teve os seus 15 minutos de fama e mostrou em todo o seu esplendor o magnífico produto de construção humana que ela é.
Para um não crente, como eu, a forma como as normas ou costumes, nascidos de necessidades práticas (por ex: o conclave), se vão consolidando em dogmas e tradições como sedimentos que lentamente produzem montanhas é, numa palavra, fascinante.
Assim como é fascinante verificar que perante um deus silencioso a religião age como um ventríloquo que procura condicionar comportamentos alheios através da sua própria noção do que é certo e errado.