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Falo do Boavista, claro. No mesmo dia em que o F.C.P. celebra o tetra campeonato o Boavista chora a descida de divisão. Não tenho nada interessante a dizer sobre o assunto, não dou muita importância ao futebol. Mas gosto da animação que ele proporciona na cidade, gosto das festas populares. E eu ainda sou do tempo do Salgueiros, Boavista e F.C.P. na primeira divisão. A nível desportivo a cidade fica assim bem mais pobre. Bem pior.
Agora que vou fazer parte da equipa técnica do próximo vídeoclip destes senhores, dou por mim a pesquisar vídeos para inspiração. E é inevitável parar sempre no Michel Gondry. O trabalho dele é incrível. Trabalhou com Stones, White Stripes, Beck, Bjork, Foo Fighters, The Chemical Brothers e muitos mais. Queria ter sido eu a fazer estes dois:
E agora um post altamente egocêntrico. Via desenhosanimadospt, eu, no Canal 1, nos "Contos das Mil e Uma Noites. Com nove anos!!!
A ribeira de Gaia está sempre cheia de turistas. E não é à toa. É vê-los irem às caves beber o nosso vinho, com a desculpa de ser uma visita cultural, para depois sentarem-se nas esplanadas do cais de Gaia enquanto bebem finos, (super bock claro está). Eles ficam horas lá sentados e a razão está simples de se ver: o Porto. Só passeando pela ribeira de Gaia, ou mesmo mais lá em cima no jardim do morro, é que se percebe a dimensão e beleza da cidade. Pronto, hoje deu-me para isto. Fui almoçar ao cais de Gaia com o Zé, o futuro não quarto colaborador deste blog, e gastámos bem mais do que dois olhares para o Porto.
Eu e o CRJ andámos às voltas atrás deles, sábado, na queima das fitas. Não os encontrámos. Mas eis que segunda, já ao fim da noite, apareceu isto à frente da Sofia quando eu já tinha na mão um lanche misto:
Na minha primeira noite de queima tinha 16 anos, e, como qualquer penetra que se preze, entrei gratuitamente pela zona VIP. Ao caminhar, ou melhor, cambalear por entre o labirinto das barracas histéricas era alvo de olhares desconfiados – “Quem é este? E o que raio faz aqui?!”.
Depois, entrei na faculdade. O recinto era a minha casa. Não havia olhares estranhos, apenas caras conhecidas.
Ontem, ao cambalear pelo mesmo labirinto, voltaram os mesmos olhares a mostrar que o recinto já não me pertence. Quem os pode negar? A maior parte deles andavam na primária quando me estreei na queima. Ouch!
"Opá, tiraram a calçada portuguesa, tiraram os jardins, tiraram os bancos, puseram aquilo cinzento, onde não se passa nada, com um tanque com água suja! Como consegues gostar daquilo?" - perguntam-me frequentemente.
Não sei. Apenas gosto:
Tenho a sorte de ter um emprego que, tirando uma ou outra directa, não me obriga a trabalhar o dia inteiro. Mas volta e meia lá acontece. Ontem foi um desses dias. Entrei às 10h, acabei às 19h30. Fiquei bem cansado. Aos trabalhadores com horários normais: como conseguem? Admiro-vos! Bom dia do trabalhador.
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